sábado, 20 de fevereiro de 2010
O Hino Nacional “A Portuguesa”
O hino é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras (estrofes de quatro versos), seguidas do refrão, uma quintilha (estrofe de cinco versos). É de salientar que, das três partes do hino, apenas a primeira parte é usada em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas
A Portuguesa é executada oficialmente em cerimónias nacionais, civis e militares, onde é prestada homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República. Do mesmo modo, em cerimónias oficiais no território português por recepção de chefes de Estado estrangeiros, a sua execução é obrigatória depois de ouvido o hino do país representado.
A Portuguesa foi designada como um dos símbolos nacionais de Portugal na constituição de 1976, constando no artigo 11. °, N.º 2, da Constituição da República Portuguesa (Símbolos nacionais e língua oficial).
Eliana Lobo 9.º A
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Os governos da 1ª República centraram as suas prioridades no combate ao analfabetismo, no ensino técnico, agrícola, comercial, industrial, e no campo científico e técnico.
A situação começou a agravar-se, apesar das grandes expectativas, da população, de evolução do país com a 1ª República. Os principais factores desse agravamento foram: a situação económico-financeira e consequente agitação social, a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial e o facto de durante 16 anos, Portugal ter passado por 45 Governos, 8 presidentes e sessões de Parlamento muito agitadas, conduzindo, muitas vezes, a cenas de pancadaria.
Em 28 de Maio de 1926, o General Gomes da Costa iniciou uma revolta, a partir de Braga, numa marcha militar até Lisboa, conquistando a adesão de largos sectores do Exército, ao longo do percurso. Chegado à capital, o Presidente da República, Bernardino Machado renunciou o cargo, e o Governo já se havia demitido. O golpe militar impôs a dissolução do Parlamento, a suspensão das liberdades individuais, a censura à imprensa e o poder passou a ser assumido por militares, instaurando-se assim, um regime de Ditadura Militar.
Vânia Pires 9.º B
0 31 de Janeiro no Porto
Nos finais do séc. XIX (entre 1890 e 1892), Portugal viveu uma crise Económico-Financeira, à qual a Monarquia Constitucional não era capaz de responder.
O descontentamento social e a propagação de novas ideias levou à criação de Novos Partidos (o partido Socialista e o Partido Republicano). O desemprego, os sucessivos aumentos de dívidas as falências de Bancos e a consequente inflação, agravava cada vez mais as condições de vida da população, surgindo o movimento Operário e Grevista.
As disputas Internacionais pela posse do Continente Africano que conduziram à questão colonial, feriram o orgulho Nacional e provocaram o descrédito na Monarquia. Este facto veio a contribuir para a primeira tentativa de derrube da monarquia e Implantação da República, no Porto, a 31de Janeiro de 1891 que acabou por falhar. Contudo, foi um momento importante de contestação Portuguesa, pois mostrou a vontade de mudança dos destinos Políticos do País.
Bruna Freitas 9.º A
sábado, 30 de janeiro de 2010
Hino "A Portuguesa"
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
A Primeira República
Nas últimas décadas do século XIX sentia-se, por todo o País, o descontentamento da população. A maioria do povo português continuava a viver com grandes dificuldades.
Aqueles que já antes eram pobres - operários, agricultores e outros trabalhadores rurais - estavam cada vez mais pobres, e só os que já eram muito ricos conseguiam aumentar a sua fortuna.
Esta situação provocava grande agitação e mal-estar.
Os sucessivos governos da monarquia liberal mostraram-se incapazes de melhorar as condições de vida da população. E, em 1876, formou-se um novo partido, chamado "partido republicano".
Os republicanos achavam que à frente do País não devia estar um rei, o qual nem sempre tinha as capacidades necessárias para o cargo, mas sim um presidente eleito pelos Portugueses e que governasse só durante alguns anos. Consideravam, portanto, que a forma de governo do País tinha de ser alterada. A monarquia devia ser substituída por uma república.
Ruben Monteiro 9.ºA
A constituição de 1911
A primeira Constituição da República marca o regresso aos princípios liberais de 1820-1822, nomeadamente a consagração do sufrágio directo na eleição do parlamento, a soberania da Nação e a separação e divisão tripartida dos poderes políticos. A Constituição de 1911 afastou o sufrágio censitário, não tendo, no entanto, consagrado o sufrágio universal, nem dado a capacidade eleitoral às mulheres, aos analfabetos e, em parte, aos militares. Só em 1918, com o decreto nº 3997, de Sidónio Pais, se alargou o sufrágio a todos os cidadãos do sexo masculino maiores de 21 anos. Contudo, este alargamento só duraria um ano, com a reposição do antigo regime de incapacidades regulamentado por lei especial, para a qual remetia o articulado constitucional.
Óscar Afonso 9.ºA
O 5 de Outubro de 1910
Nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 alguns militares da Marinha e do Exército iniciaram uma revolta nas guarnições de Lisboa, com o objectivo de derrubar a Monarquia. Juntamente com os militares estiveram a Carbonária e as estruturas do PRP (Partido Republicano Português). Na tarde desse dia, José Relvas, em nome do Directório do PRP, proclamou a República da varanda da Câmara Municipal de Lisboa.
A queda da Monarquia já era de esperar. Dois anos antes D.Carlos e D.Luís Filipe haviam sido assassinados por activistas republicanos. O reinado de D. Manuel II tentou harmonizar a vida do país sem sucesso. Foi um reinado fraco e inexperiente. Apesar de o 5 de Outubro não ter sido uma verdadeira revolução popular, mas sobretudo um golpe de estado centrado em Lisboa, a nova situação acabou por ser aceite no País e poucos acreditaram na possibilidade de um regresso à Monarquia.
Luís Pedro 9.ºA